teoria monetaria keynes

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A Teoria da Política Monetária do Modelo Monetarista se opõe a Teoria Política Monetária Keynesiana por acreditar que se mantém a estabilidade de uma economia capitalista através de instrumentos monetários, controlando a quantidade de moeda disponível, além de outros meios de pagamentos. E por isso a intervenção do governo não se faz necessária, a não ser em relação à redução dos gastos públicos e à emissão de moeda, elevando ou não a inflação.
Friedman é um dos defensores do Monetarismo no que diz respeito às políticas monetárias expansionistas e apoia suas ideias no tripé: curva de Phillips, expectativas adaptativas e principalmente na taxa natural de desemprego [CARVALHO, F.J.C.,2007]. Esta última se faz necessária para manter as taxas de inflação controladas. Porém se o desemprego se mantiver abaixo da taxa natural a inflação tende a aumentar e os empregados ficariam insatisfeitos, pois os seus salários não seriam suficiente para manter a qualidade de vida desejada.
Enquanto isso a teoria política monetária de Keynes e seus adeptos pós-Keynesianos defendem que a política monetária é capaz de afetar diretamente o nível de emprego e a economia como um todo, afirma que a moeda não é neutra nem no curto e nem no longo prazo, consequentemente assim a política monetária pode ser eficaz para alterar variáveis reais. Para Keynes, as autoridades monetárias dispõem de três instrumentos para atingir seus objetivos, sendo eles as reservas bancárias, a determinação da taxa de juros e operações relacionadas a compra e venda de títulos públicos.
Para Keynes bancos são fundamentais para a regulação do sistema econômico, pois acreditava que mesmo as empresas que praticavam política de distribuição reduzida de lucros não eram capazes de diminuir sua dependência em relação ao sistema bancário. Já no caso dos títulos públicos, o cenário é um pouco diferente, pois segundo pós-keynesianos, as operações de compra e venda de títulos públicos realizadas pelo Banco Central podem

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