Teoria Moinho Bolas E Filtracao
Este tipo de equipamento apresenta-se comumente na forma de um cilindro, possuindo diâmetro igual a seu comprimento. O reservatório é parcialmente preenchido por bolas. Durante a operação do moinho, as bolas são elevadas e caem sobre o material (ação de moagem principal impacto), ocorrendo formação de cascata.
Determinação da velocidade de operação do moinho de bolas
Inicialmente, quando o moinho opera a baixas velocidades (rotações), ocorre basicamente a rolagem das bolas, umas sobre as outras e contra o material. Este tipo de movimento causa baixa ação de moagem, uma vez que é o impacto, ou queda, que causa a efetiva moagem no equipamento. À medida que a velocidade é aumentada, as bolas caem de alturas gradativamente maiores, iniciando a formação da cascata e apresentando moagem mais efetiva.
Entretanto, se a velocidade atingir valores elevados, pode vir a ocorrer o efeito de centrifugação, onde as bolas ficariam retidas (coladas) nas paredes do moinho, girando em conjunto e apresentando quase que nenhuma moagem efetiva.
Desta maneira, pode-se definir a rotação crítica do moinho de bolas, a partir do equilíbrio de forças (força centrífuga x força peso), sendo a rotação crítica dada por: nc = 29,9 . [1/(R-r)]1/2 sendo nc rotação crítica do moinho (rotação onde se dará a iminência da centrifugação das bolas do moinho) (rpm)
R raio do moinho (m) r raio das bolas (m)
Para uma operação real, adota-se, em geral:
0,65.nc < nop < 0,8.nc
(Para garantir que a rotação não será alta demais, nem baixa demais)
Capacidade do moinho de bolas
De uma maneira geral, o moinho de bolas deve ser preenchido de maneira a se atingir o seguinte intervalo:
1,0 < (Vmat / Vvazios) < 5,0 onde Vmat = Volume de material volume preenchido por material no interior do moinho:
Vmat = Vbolas + Vpartículas
Vvazios = Volume de vazios
Vvazios = Vmoinho – Vmat
volume do moinho não preenchido:
Em geral, a carga de bolas ocupa cerca de 30 a 50 % do volume do moinho.
Exercício:
Um