teoria modernas no comercio
Comércio Internacional
PROF. CARLOS BRANDÃO JR
Custos de Oportunidade
Embora de grande utilidade, a Teoria da Vantagens Comparativas apresentava uma limitação muita séria, pois estipulava que as relações de valor entre dois bens eram determinadas pelas quantidades de trabalho incorporadas na produção de cada um deles.
Exemplo
Um trabalhador, durante um certo período de tempo, pode produzir 30 unidades de trigo ou 15 unidades de aço. Portanto, 30 unidades de trigo valeriam tanto quanto 15 unidades de aço. Isso significa que o valor de uma unidade de aço seria igual a duas unidades de trigo e o valor de uma unidade de trigo seria igual a meia unidade de aço. A relação de valor considera, portanto, um único fator de produção, o trabalho.
Custos de Oportunidade
Na realidade, há uma série de outros fatores de produção que também têm sua participação no processo produtivo (terra, matérias-primas, capitais, know-how). Todos esses fatores, portanto, devem ser considerados.
Em 1933, Gottfried Von Haberler procurou refinar a Teoria das Vantagens Comparativas, introduzindo o conceito de custo de oportunidade, o qual permite considerar todos os fatores de produção e não apenas o fator trabalho.
Diz Harbeler que, com uma certa dotação de recursos, um país pode produzir várias combinações de mercadorias. Consideremos apenas dois produtos: trigo e aço. Com os recursos de que dispõe e admitindo-se o pleno emprego de fatores de produção, o país poderá produzir apenas trigo ou apenas aço ou, ainda, combinações dos dois produtos, como as que exemplificaremos no próximo slide:
Custos de Oportunidade
COMBINAÇÕES
A
TRIGO
400
AÇO
0
B
300
150
C
200
300
D
100
450
Possibilidade de Produção
450
400
400
350
300
300
250
200
200
150
100
100
50
E
0
600
0
0
100
200
300
combinações
400
500
Linear (combinações)
0
600
700