Teoria geral da administração
Henry Ford (Administração Científica) :
A teoria da administração científica teve em Henry Ford um seguidor diligente e aplicado. Suas idéias, aplicadas à produção de automóveis, acabaram conhecidas como "Fordismo".
A fabricação em série, com linhas de produção adotada nas usinas Ford, não é invenção sua, mas um dos numerosos processos científicos que adotou, com maior êxito. Havendo velocidade prefixada para os andamentos das cadeias, o trabalho de montagem, nas fábricas, veio alterar em parte o estudado por Taylor e seus seguidores, no tocante à produtividade e ao seu estímulo, pois numerosos operários passaram a não poder produzir mais nem menos do que o prefixado, sob pena de prejudicarem a sincronização geral. Neste ponto é que diferem as idéias de Ford e Taylor. Enquanto que este tinha em vista racionalizar o trabalho visando à produtividade máxima, estimulando o operário para produzir mais, à vista de uma recompensa, Ford valorizava a sincronia ou produtividade ótima, onde se exigirá do operário que ele produza exatamente o que lhe foi atribuído.
Max Weber (Teoria da Burocracia):
A Teoria da Burocracia desenvolveu-se dentro da administração ao redor dos anos 1940, principalmente em função dos seguintes aspectos:
1 - A fragilidade e parcialidade tanto da Teoria Clássica como da Teoria das Relações Humanas, que não possibilitam uma abordagem global, integrada e envolvente dos problemas organizacionais;
2 - a necessidade de um modelo de organização racional capaz de caracterizar todas as variáveis envolvidas, bem como, o comportamento dos membros dela participantes, é aplicável não somente à fábrica, mas a todas as formas de organização humana e principalmente às empresas;
3 - o crescente tamanho e complexidade das empresas passam a exigir modelos organizacionais bem mais definidos;
Segundo essa teoria, um homem pode ser pago para agir e se comportar de certa maneira preestabelecida, a qual lhe deve ser explicada,