Teoria Geral da ADM

TEORIA GERAL DE ADMINISTRAÇÃO I (T.G.A. I)
Nivaldo Pereira da Silva

ADMINISTRAR ORGANIZAÇÕES

A necessidade social de os doentes serem tratados propiciou o aparecimento do curandeiro da tribo, depois, do “físico” da Idade Média e, por fim, do médico atual. Com isso, a Medicina foi institucionalizada através dos tempos, à semelhança da Advocacia, Farmácia e Engenheiro. Dentro de um processo semelhante, a necessidade de as organizações terem alguém que conduzam suas operações presentes e futuras fez surgir à figura do administrador, de início um prático hábil e hoje um profissional, diplomado ou não. Em decorrência, a Administração também se institucionalizou. Entretanto, diferente de outras profissões tradicionais, a do administrador ainda não é bem explicitada em suas funções, nem o que é a Administração. Os administradores sempre existiram, porém com características diferentes ao longo da história, mudando à proporção que as organizações se alteravam até chegar ao profissional dos dias atuais. Todavia, mesmo hoje suas funções não se tornaram claras, ficando ainda mais complicadas com a variedade de termos com significados imprecisos, como chefe, gerente e executivo.

A ORGANIZAÇÃO FEZ SURGIR A PROFISSÃO DE ADMINISTRADOR O melhor aproveitamento de áreas cultiváveis nas margens dos rios exigiu o planejamento e posterior execução de canais e, em conseqüência, a distribuição de água para a agricultores. Com o fim de atender essa necessidade, os monarcas locais nomeavam funcionários letrados com a função de administrar a irrigação e, evidentemente, cobrar impostos, arrecadando os excedentes da produção agrícola. Isso ocorreu na Antiguidade, seja na China, Egito e Mesopotâmia, seja na América com os Incas, caracterizando o que se chamou “modo de produção asiático”. Esses funcionários foram antecessores dos atuais administradores, dentro das incipientes organizações encarregadas das obras públicas. Essas e outras organizações do Estado