Teoria dos sistemas aplicação

3. A Mudança Organizacional e Cultural

Basicamente as pessoas que buscam mudanças nas organizações a maioria das vezes tem objetivos diferentes em mente. Estas pessoas tentam reagir às mudanças externas e assim permitir que suas organizações permaneçam em um futuro, tentando dar espaço aos talentos e entusiasmo dos funcionários, procurando se aproximar de seus clientes. Em definitiva, procura-se o sucesso financeiro ao longo prazo.
Porém, a maioria das iniciativas de mudança fracassa. Diversos estudos têm apontado para este fato, e a resposta mais recorrente é pelo fato que tais iniciativas não produziram os resultados desejados. Geralmente as empresas não têm um histórico muito bom no que diz respeito a mudanças significativas.
No entanto, as mudanças são necessárias na medida em que a sociedade esta numa constante mudança (dialética). As relações interpessoais (empresa clientes, empresa fornecedores) modificam-se constantemente, e, portanto, mesmo que modificar os conceitos estruturais de uma organização altere os seus alicerces (gerando muitas vezes desconforto e insegurança), as mudanças nas organizações são uma medida necessária e fundamental para a sobrevivência das mesmas na sociedade. Mesmo que estas mudanças sejam difíceis de levar a cabo, é possível realizá-las através de planejamentos bem implementados. Existem dois enfoques diferentes para alcançar a mudança organizacional: o econômico; e o desenvolvimento organizacional. No enfoque econômico não oferece espaço de participação na toma de decisões, além dos mais altos funcionários de uma organização. Toda decisão é planejada de forma unilateral e arbitraria. Em contraposição, o enfoque de desenvolvimento organizacional prevê a participação de um amplo espectro dos indivíduos envolvidos dentro de uma organização. A visão de companhia e o melhoramento desta são desenvolvidos a partir da participação ampla dos funcionários (administradores, superiores, subordinados). Este enfoque pretende