teoria do estado
Disciplina: Teoria do Estado
Professora: Andrea Valle
Alunos: Eduardo, Isabela e Márcio
O autor Carlos Nelson Coutinho em sua obra “Marxismo e Política: A dualidade de poderes e outros ensaios”, da página treze até a sessenta e nove, trata da questão da teoria do Estado, primeiramente em Marx e Engels, seguindo com Lênin e Trotsky, os austromarxistas (Rosa Luxemburgo, Adles e Bauer) e por fim Gramsci e suas tendências.
Para Marx e Engels, a prática humana principal é a prática da revolução. A luta de classes (dialeticamente, uma classe social é antagônica à outra, pois para uma existir há uma negação da outra) é fundamental para a construção do socialismo que é ligado à práxis revolucionária. Desse modo, esses autores propõem um outro tipo de Estado, o Estado Socialista (uma sociedade sem classes sociais). Marx, em seu método de análise do Estado, parte do pensamento abstrato até se chegar ao concreto. Assim sendo, o mais simples passaria para o mais complexo. O pensamento abstrato seria mais geral e o concreto seria o abstrato transfigurado para alguma particularidade, local, época histórica, etc. Um exemplo da análise abstrata de Marx é o livro “O Capital”, assim como em o “Manifesto do partido comunista” em que ele simplifica a luta de classes apenas entre burguesia e proletariado. O exemplo de uma obra mais concreta é o “18 brumário de Luís Bonaparte” em que a análise é feita ao período posterior a revolução de 1848 na França. É analisado um período histórico, em um lugar determinado e o abstrato é aprofundado com as especificidades do local e época, sendo assim, uma análise mais concreta e complexificada. Neste livro, Marx chega a citar treze frações de classes, não apenas o antagonismo entre burguesia e proletariado. A Classe dominante é formada por frações de classe, sendo que o interesse de uma fração pode ser algo que não interesse a outra. Porém,