Teoria do Espelho

A Teoria do Espelho
A Teoria do Espelho é a mais antiga das teorias do jornalismo. Ela surgiu por volta dos anos 1850, suprindo a necessidade de um jornalismo isento e imparcial. Nessa época, final do século XIX, o jornalismo era um negócio altamente lucrativo nos EUA. Jornais chegavam a inventar notícias para vender cada vez mais, o que tornou o jornalismo tendencioso e sensacionalista.
A invenção da fotografia foi decisiva para a base da Teoria. O jornalista relatava a realidade exatamente da forma com que ela se apresenta. Opinião e informação passaram a ser separadas. Vertentes racionais do positivismo aliados a uma espécie de reação ao jornalismo literário também influenciaram muito. (não entendi mto bem o que isso quer dizer)
Na teoria do Espelho, o jornalismo deveria ser altamente objetivo e sem intervenções, as noticias falavam por si só e apenas a realidade era noticiada. Termos como “Comunicador desinteressado” e questionamentos sobre o papel do jornalista na sociedade também eram fundamentais.
Porém, é uma teoria muito contestada até os dias atuais. A fraqueza da teoria e os motivos pelos quais ela foi tão criticada na época e até hoje é considerada plenamente discutível. As principais alegações são de que qualquer pessoa passou por influências culturais, religiosas e sociais em algum momento da vida, sendo impossível transmitir uma informação integralmente isenta.
A relação com a fotografia pode ser considerada uma forma de espelhar os fatos. Mas por outro lado dá uma grande abertura para subjetividade que é bastante presente na fotografia. Seleção dos fatos, ideologia do veículo, relato de testemunhas, influências pessoais e a relação com a fonte, são alguns fatores dificultam o alcance da neutralidade.
Portanto a Teoria do Jornalismo é realmente possível? O que significa a verdade? Ela seria a mesma para um trabalhador humilde e um rico empresário? Ou em diferentes veículos de comunicação? Ou para um evangélico e um católico? São