Teoria do crime segundo cesare lombroso
Lombroso teve uma abordagem positivista para o estudo do crime e criminologia. Lombroso pesquisou a criminalidade entre os indivíduos que haviam cometido crimes. Ele estudou os restos mortais de indivíduos que tinham sido executados condenados por crimes.
Lombroso ficou bastante conhecido pelas suas teorias sobre o “delinquente nato”, ou seja, aquelas ideias de que as características físicas, fisiológicas e mentais dos indivíduos demonstravam se a pessoa era predisposta ao crime ou não. Em uma palavra: um criminoso poderia ser diagnosticado pelas condições anatômicas de seus corpos.
Positivista rejeitou a noção de livre-arbítrio e afirmou que o comportamento humano é realmente pré-disposta e determinada por diferenças individuais e biológicas.
Lombroso acreditava que aqueles que cometeram crimes não eram apenas “throwbacks” genéticos, mas também da criminalidade inata. Em outras palavras, por causa de suas características e da estrutura muscular que estavam predispostos a cometer crime.
Foram ideias um tanto absurdas aos olhos dos dias contemporâneos, mas que foram acolhidas com entusiasmo no primeiro Congresso Internacional de Antropologia Criminal, realizado em Roma, no ano de 1885, tornando-se Lombroso uma “celebridade”.
Quatro anos mais tarde, porém, no segundo Congresso (dessa vez realizado em Paris), Lombroso viu boa parte de suas ideias serem refutadas, o que o levou da condição de “celebridade”, para uma outra condição de descrédito dentro da comunidade científica da época.