um homem delinquente

Autores: Luís Dias; Ricardo dos Santos e Sônia de Antunes.

Antropologia Criminal no século XIX:
O conceito de ¨L’uomo delinquente” de Cesare Lombroso.

Cesare Lombroso um renomado médico italiano. Em suas teorias acreditava que era possível identificar um delinquente com base na medicina legal e psicologia. Suas teorias hoje estão ultrapassadas, mas não se podem subestima-las, pois serviu como um grande avanço para criminologia, conhecido como tal, o pai da criminologia. Nesta obra teve uma grande repercussão e revolucionaria, publicada em 1876.
No século XIX, surgem vária teorias evolucionistas, grandes nomes acreditam que, é possível reconhecer um criminoso por deficiências no cérebro. Lombroso então compõe sua obra, traduzindo “ O homem criminoso” , a obra tem como contexto, contribuir para antropologia criminal apontando seu caracteres baseados na anatomia, característicos da antropometria.
Lombroso aponta em sua obra vários aspectos, um homem criminoso possuem diferenças entre um homem normal, ele usa critérios de anatomias especiais, como: grandes mandíbulas, orelhas em formas de asas, as linhas separadas das palmas das mãos, dizendo ser incurável e nata a tendência deste para o crime. Ele usa como base homens primitivos, um ser atávico, reproduzindo a selvageria de ancestrais, e também despeja suas criticas, a aqueles que possuem tatuagens, justificando sua insensibilidade a dor, também apontando o louco moral e a epilepsia.
Suas comparações de um homem criminoso eram comparadas a grupos inferiores, chegando a escrever num tratado sobre os dinka do Alto Nilo, “ o nariz destes não só é achatado, mas também trilobado como os dos macacos”(Gould 1996). Lombroso estuda sobre vários crânios, dando o titulo de Anatomia Patológica e Antropometria do crime, estudando 383 crânios de criminosos, valorizando sinais característicos do crime. Ele fala do crânio de um criminoso em relação ao de um normal, diferença de diâmetros do crânio, peso, dimensões,