O homem delinquente
Ele afirma que a tatuagem é uma é das características mais singulares do homem primitivo ou em estado de selvageria. Na Itália nas classes sociais altas, a tatuagem era difundida sob o nome de marca ou sinal. Entre os camponeses, marinheiros, operários, pastores, e ainda pelos delinquentes, constituía um novo caráter anatômico legal. As tatuagens aludiam amor, guerra, religião, profissão. São trações eternas das ideias e das paixões predominantemente no homem do povo. Denominados selvagens, esses homens tinham insensibilidade a dor, comprovada pelos lugares impudicos ontem faziam as tatuagens.
É especialmente na classe do homem delinqüente que a tatuagem assume um caráter particular. Os detentos apresentam uma freqüência muito grande de tatuagens e um deles chegou a dizer “são coisas que fazem os condenados”. Elas assumiam não só especial frequência, mas um cunho particular criminal.
Outro indicio é a obscenidade do desenho e a região do corpo em que a tatuagem vem sendo praticada, em partes impudicas e que levam a percepção da estranha insensibilidade dos delinquentes, por serem regiões mais sensíveis a dor.
Outras características dos delinquentes apontada em comum com os selvagens e marinheiros é o de imprimir desenhos nas diversas partes do corpo