urbanismo medieval
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
1° PERÍODO
PRINCÍPIOS DO URBANISMO MEDIEVAL
Thais Cristina da Silva
PROF: Marcos Vinicius
ITAÚNA
MAIO,2007
UNIVERSIDADE DE ITAÚNA
Princípios de Urbanismo Medieval
No século XIII, as principais formas da cidade medieval já estavam fixas: o que se seguiu foi uma elaboração de detalhes. Em geral, havia três modelos básicos de cidade medieval que correspondiam à sua própria origem histórica, suas peculiaridades geográficas e seu modo de desenvolvimento.
As cidades que ficaram dos tempos romanos geralmente sustentaram seu sistema retangular de abertura de quarteirões, no centro original, modificado pela construção de uma cidadela ou mosteiro, que podia alterar a divisão uniforme dos lotes. As cidades que cresciam em fases lentas, a partir de uma aldeia, sob a proteção de um mosteiro ou um castelo, conformavam-se mais de perto à topografia, mudando lentamente, de geração para geração, e preservando na sua planta caracteres que eram produtos de acidente histórico mais que da escolha consciente.
Esse segundo tipo de cidade é muitas vezes considerado como o único tipo verdadeiramente medieval: alguns historiadores chegam a negar o titulo de planta à sua conformação real. Aqueles que se referem às ruas sinuosas de tais cidades como meros caminhos abertos para o gado não compreendem que o hábito do gado, de seguir contornos, geralmente produz um traçado mais econômico e sensato em sítios amorrados do que qualquer sistema inflexível de suas retas. Finalmente, muitas cidades medievais eram destinadas de antemão à colonização: frequentemente, embora nem sempre, eram elas traçadas segundo uma rigorosa planta em tabuleiro, com uma praça central que ficava aberta para o mercado e a assembléia pública. Todos os três modos eram medievais. Em separação ou combinação, produziam uma variedade inexaurível de formas.
Ainda bem no principio da Idade Média, na verdade, descobre-se