teoria do campo cristalino
2. TEORIA DO CAMPO CRISTALINO (TCC)
2. TEORIA DO CAMPO CRISTALINO (TCC)
Foi primeiramente proposta em 1929 por Hans Bethe e utiliza um modelo eletrostático que fornece uma descrição aproximada dos níveis de energia que determinam os espectros UV‐Vis de complexos
UV‐
Química Inorgânica II
A TCC considera que a única interação entre o íon metálico e os ligantes é eletrostática, onde os ligantes são tratados como cargas negativas p puntuais. puntuais. Prof. Marciela Scarpellini
Apesar dessa premissa ser pouco realista, a TCC apresenta grande sucesso na interpretação de muitas propriedades dos complexos, porém não descreve as ligações nos complexos .
marciela@iq.ufrj.br
Sala 632
Para compreender as interações que são responsáveis pelos efeitos do campo cristalino nos complexos de metais de transição, é necessário perceber as relações geométricas dos orbitais d.
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Existem 6 funções de onda que podem ser escritas para os orbitais d.
Como há somente 5 orbitais d com algum significado físico, a função referente ao orbital dz2 é normalmente descrita como uma combinação linear das funções dz2– y2 e dz2– x2.
Em um íon metálico isolado, os cinco orbitais d são degenerados, ou seja, possuem a mesma energia!
E dos orbitais Se este íon metálico for colocado na d presença de um campo esférico simétrico de cargas negativas, seus orbitais permanecerão degenerados, porém em energia maior devido à repulsão entre os elétrons nos seus orbitais e o campo elétrico! Ausência de campo externo Campo de simetria esférica
Se este mesmo íon metálico for colocado na presença de um campo que resulta da influência de ligantes reais, a simetria do campo será menor que a esférica e provocará uma perda da degenerescência dos orbitais d resultando no desdobramento dos níveis de energia destes orbitais!
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Este desdobramento e suas conseqüências são o
CORAÇÃO da TCC
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27/03/2011
Interações dos