Resumo Teoria do Campo Cristalino
OCTAÉDRICOS
Os ligantes se aproximam pelos eixos, causando, assim, a perda da degenerescência entre os orbitais, um desdobramento (o), já que ao chegarem, os elétrons dos ligantes e os do metal sofrerão repulsão, o que aumenta a energia dos orbitais que se posicionam no eixo (eg – dz² e dx²-y², que são degenerados entre si) e diminui, proporcionalmente, a energia dos que se posicionam fora do eixo (t2g – dxy, dxz e dyz, que são degenerados entre si).
Desdobramento:
Energia de estabilização do retículo cristalino (EECC) = (-0,4nt2g + 0,6neg)xo. Quanto mais negativa for a EECC, mais estável será o composto, pois os elétrons estarão nos orbitais de menor energia (t2g) estabilizando o composto.
A partir dos compostos d4 há duas possibilidades de arranjo dos elétrons nos “novos orbitais”: eles podem ficar emparelhados nos t2g ou usar também os orbitais eg. Esse emparelhamento só ocorrerá quando o desdobramento for grande o suficiente para compensar a energia adquirida no emparelhamento dos elétrons (por conta da repulsão entre eles). Então, se o desdobramento for grande (haverá emparelhamento), o complexo será de campo forte (ou spin baixo), e, se o desdobramento for pequeno (não haverá emparelhamento), o complexo será de campo fraco (ou spin alto).
Numa espécie, quanto maior o NOX, maior o desdobramento.
Quando as espécies têm a mesma carga, quanto maior ela for, mais seus elétrons vão interagir com o ligante, e, por causa disso, maior será o desdobramento.
Metais da primeira série de transição geralmente formam complexos de campo fraco; enquanto que os da segunda e terceira séries formam complexos de campo forte. Tendo como única exceção o Co3+, que é de campo forte.
Ligantes de campo fraco contribuem pouco para o desdobramento, formando, geralmente, complexos de campo fraco. Ligantes de campo forte contribuem muito para o emparelhamento, formando, geralmente, complexos de campo forte.
TETRAÉDRICOS
Os