teoria de enfermagem
O enfermeiro como integrante da equipe em saúde busca articular na sua atuação prática, os princípios morfológicos, humanísticos e técnicos-cientificos para realização de procedimentos que lhe são de responsabilidade legal.
Dentre várias práticas que são realizadas nos ambientes terapêuticos sob responsabilidade do enfermeiro, a administração de medicamentos parenterais, sobretudo a por via intramuscular (IM), exige que o profissional tenha uma visão científica e analise as regiões anatômicas possíveis e mais adequadas no cliente, tendo em vista as características farmacológicas das drogas, a capacidade de absorção muscular e o caminho percorrido pelo medicamento no organismo até a sua eliminação.
As principais regiões de eleição medicamentosa por via muscular no cliente e de maior implicação clínica no sentido crânio-podálico são: deltóidea; dorso glútea; ventro-glútea e face lateral da coxa.
O enfermeiro ao realizar uma administração injetável no ventre muscular deve estar atento aos fatores gerais de variação anatômica como: biótipo, idade, sexo, raça e condições locais, que obedecem a características de variações individuais das regiões de implicação clínico-terapêutica, tais como: forma, comprimento, largura, espessura e disposição das fibras musculares.
6- CONCLUSÃO
Os fatores mencionados possibilitam a fuga das características anatômicas esperadas, sem trazer quaisquer prejuízos funcionais ao cliente, obrigando o profissional adequar à região mais apropriada, aos materiais disponíveis e as características do fármaco prescrito pelo médico(1,2).
Administração de medicamentos por via IM é um compromisso do enfermeiro e de sua equipe, logo o processo medicação-responsabilidade envolve questões de respeito com àquele que recebe a droga, por meio da interação cliente-enfermeiro, o que decorre numa adequação dos cuidados a singularidade de cada cliente.
O cliente é a fonte do cuidado e dos estudos morfológicos, e estar