Teoria das relações internacionais
O mundo todo parecia dividido de certa maneira. A zona ocupada pelo exército vermelho e outras forças armadas comunistas depois da Segunda Guerra, aderiram à proposta da União Soviética. Antagonicamente, aos Estados Unidos aliaram-se todos os demais capitalistas, o hemisfério norte e oceanos, além do Japão. A Alemanha, por sua vez, apresentou uma divisão de sistemas. A metade oeste adotou o modelo capitalista, e a porção leste, ao socialista, evidenciando mais fortemente essa rixa com o bloqueio da cidade de Berlim em 1948 e mais tarde, o início da construção do famoso Muro em agosto de 1961. Imerso no contexto da Guerra Fria formou-se a OTAN em 1949, mesmo ano em que foi proclamada a República Popular da China. No ano seguinte, 1950, iniciou-se a Guerra da Coréia. Enquanto isso, "na Ásia, o processo de descolonização deslanchou. Em 1947, os domínios ingleses na península indoestânica originaram a independência de dois países: a Índia e o Paquistão. A Indonésia romperia totalmente seus laços com a Holanda em 1949. O império colonial francês na Indochina começava ruir em, 1954, com a independência do Vietnã (...) Na África, embora algumas nações conquistassem a independência nos anos 50 (é o caso da Líbia, antiga colônia italiana, que teve administração anglo-francesa, durante a Segunda Guerra, e também o do Sudão, antigo condomínio anglo-egípcio), a maior parte das independências ocorreu nos anos 60." (MAGNOLI, 1996: 85) Concomitantemente, em 1952 ocorreram as explosões de bombas do tipo H por parte dos EUA e da URSS. Acompanhados em 1954 de um golpe na Guatemala e em 1955 da assinatura do Pacto de Varsóvia.