Teoria das Relações Humanas
A Teoria das Relações Humanas (também denominada Escola Humanística da Administração) surgiu nos Estados Unidos, como consequência imediata das conclusões obtidas na Experiência de Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e seus colaboradores.
Foi basicamente um movimento de reação e de oposição à Teoria Clássica da Administração.
Assim, a Teoria das Relações Humanas nasceu da necessidade de se corrigir a forte tendência à desumanização do trabalho surgida com a aplicação e métodos rigorosos, científicos e precisos, aos quais os trabalhadores deveriam forçosamente se submeter. As principais origens da Teoria das Relações Humanas são as seguintes
1. A necessidade de se humanizar e democratizar a Administração, libertando-a dos conceitos rígidos e mecanicistas da Teoria Clássica e adequando-a aos novos padrões de vida do povo americano. Nesse sentido, a Teoria das Relações Humanas se revelou um movimento tipicamente americano e voltado para uma democratização dos conceitos administrativos.
2. O desenvolvimento das chamadas ciências humanas, principalmente a psicologia e a sociologia, bem como a sua crescente influência intelectual e suas primeiras tentativas de aplicação à organização industrial. As ciências humanas, gradativamente, vieram demonstrar a inadequação dos princípios da Teoria Clássica.
3. As ideias da filosofia pragmática de John Dewey e da psicologia dinâmica de Kurt Lewin foram capitais para o humanismo da administração. Elton Mayo é considerado o fundador da escola. Também a sociologia de Pareto foi fundamental, apesar de nenhum dos autores do movimento inicial ter tido contato direto com a sua obra, mas apenas com o seu maior divulgador na época, nos Estados Unidos.
4. As conclusões da experiência de Hawthorne, desenvolvida entre 1927 e 1932, sob a coordenação de Elton Mayo, colocando em xeque os principais postulados da Teoria Clássica da Administração.
Sendo assim a abordagem