Teoria das firmas

A teoria da firma desenvolveu-se a partir dos anos 20,baseando-se no conceito da demanda de mercado e na oferta que corresponde ao número de consumidores,consistindo em organizações que produzem e vendem bens e serviços.O desenvolvimento da firma está intrinsecamente ligado às transformações tecnológicas e econômicas,a partir de inovações técnicas e organizacionais,permitindo uma mudança na estrutura interna e sua interação com o mercado.
Segundo Hermann Levy, o capitalismo industrial caracterizou-se pelo monopólio,mas a situação foi revertida com o surgimento das fábricas,pois promoveram origem de um sistema competitivo.A partir do século XIX,devido à revolução dos meios de comunicação e transporte,destruiu-se as barreiras econômicas e geográficas,permitindo a unificação de mercados.
Na visão de Chandler(1990),o significado das inovações facilitaram o aumento no volume e na velocidade de produção.Permitindo a concretização da “lógica dinâmica do crescimento e competição”.Quando Chandler faz uma associação à estrutura do mercado,refere-se a economias inovadoras que proporcionam à indústrias a se desenvolverem,constituindo a formação de oligopólios.
Remetendo-se ao parágrafo anterior,as inovações tecnológicas podem não obter resultados significativos imediatamente,pois depende de vários fatores condicionantes favoráveis para o crescimento de uma empresa,a partir de uma difusão ampla.
O impacto da difusão ocasionado pelos meios de comunicação e transporte não foram os únicos mudar a estrutura das firmas.Fatores como :a eletricidade,o motor a combustão e as inovações organizacionais,mudaram o centro dinâmico para os Estados Unidos.
As grandes transformações econômicas do século XX são justificadas pelas descobertas no campo da eletricidade e do magnetismo.Em 1840,surgiu as aplicações práticas da eletricidade,com a invenção do telégrafo elétrico,seguida pelo dínamo(anos 60),do motor elétrico de corrente direta(anos 70) e da lâmpada incandescente(anos 80).A