Teoria das filas
Um dos sintomas mais freqüentes de funcionamento deficiente de um Sistema é a existencia de filas ( filas de clientes, filas de produtos, etc.). Quando o número de clientes á espera de atendimento, num banco por exemplo, for muito grande permanentemente, é sinal de que o número de caixas não está adequadamente dimensionado.
Um dos tópicos da Pesquisa Operacional com muitas e variadas aplicações no campo da administração das empresas é a Teoria das Filas, que trata de problemas de congestionamento de sistemas, onde a característica principal é a presença de clientes solicitando serviços de alguma forma.
Existem diversos fatores que condicionam a operação de um sistema, na maioria dos casos são:
a) Formas de chegada: o modelo de chegada é usualmente especificado pelo tempo entre as chegadas dos usuários/serviços. Pode ser determinístico, isto é, as chegadas ocorrem em intervalos de tempo exatamente iguais (tempo entre as chegadas é constante), ou ser uma variável aleatória, quando o tempo entre as chegadas é variável e segue uma distribuição de probabilidades presumivelmente conhecida.
b) Formas de atendimentos: o modelo de serviço é normalmente especificado pelo tempo de serviço, isto é, o tempo requerido pelo atendente para concluir o atendimento. Da mesma forma que o modelo de chegada, pode ser determinístico (constante) ou uma variável aleatória (quando o tempo de atendimento é variável e segue uma distribuição de probabilidades presumivelmente conhecida).
c) Disciplina da fila: é o modo como os usuários são atendidos. A disciplina da fila pode ser: FIFO (first in, first out), onde o primeiro a chegar é o primeiro a ser atendido; LIFO (last in, first out) , em que o último a chegar é o primeiro a ser atendido; ALEATÓRIO, isto é, os atendimentos são feitos sem qualquer preocupação com a ordem de chegada; ou COM PRIORIDADE, onde, os atendimentos são feitos de acordo com prioridades estabelecidas;
d) Estrutura do sistema: