Teoria da personalidade
Capítulo 2 - Perspectivas teóricas (a eterna busca da realidade) "O ser humano, quanto mais se liberta de seus cárceres, reais ou mentais, tanto mais exerce o notável dom do comportamento casual, da escolha entre o prático e o artístico, oscilando entre o real e o imaginário". (pág. 45)
2.1. O PODER DO INCONSCIENTE
2.1.1. A estrutura do psiquismo "A maior parte dos processos mentais é absolutamente inconsciente". (pág. 46) "O consciente funciona como uma blindagem que a emoção rompe e permite vir à luz o conteúdo oculto no inconsciente". (pág. 47) O aparelho psíquico é constituído por três elementos: ID : parte primitiva menos acessível regida pelo princípio do prazer; Ego: atua através do princípio da realidade, é a pessoa no mundo; Superego: é o censor do ego, constituindo a força moral da personalidade que busca a perfeição mais do que o prazer. "O ego procura unir e conciliar as reivindicações do ID e do Superego com as do mundo externo, harmonizar seus reclamos e exigências". (pág. 49) "O indivíduo dominado pelo id ou superego tem o senso de realidade prejudicado. Estará mais propenso, por exemplo, a cometer crimes e delitos, para autoflagelação, ou para autoculpabilidade, ainda que em prejuízo da sociedade". (pág. 49)
2.1.2. Mecanismos de defesa do ego O psiquismo distorce a realidade em defesa do ser. Dentre eles: descolamento, distração, fantasia, identificação, negação da realidade, racionalização, regressão, projeção, idealização e sublimação.
2.1.3. Desenvolvimento psicossexual Segundo Freud, o indivíduo desenvolve-se nas seguintes fases: oral, do nascimento até o primeiro ano; anal, do primeiro ao terceiro ano; fálica, do terceiro ao sexto ano - nesta fase ocorre o complexo de Édipo; latência, dos seis aos doze; genital, da puberdade à maturidade.
2.1.4. Primeiras influências sociais Jung atribuía o psiquismo o papel de economizador de energia psíquica. Ele