Teoria da determinação de metas john locke
Teoria da determinação das metas versus satisfação dos funcionários: um estudo de caso num banco comercial
Ualison Rébula de Oliveira (FEG-UNESP) ualison@globo.com Mauricio César Delamaro (Doutor, FEG-UNESP) delamaro@feg.unesp.br Henrique Martins Rocha (FEG-UNESP) hmartins@eng.aedb.br
Resumo: Em um ambiente de grande competitividade, a satisfação e o comprometimento dos empregados são exigências que estão na ordem do dia, como requisitos para o sucesso dos negócios. Com isso, a necessidade de participar aos indivíduos da consecução de suas metas e objetivos são imprescindíveis para o sucesso organizacional. Dessa forma, o presente estudo objetiva identificar e apresentar, por um estudo de caso e através de uma pesquisa bibliográfica e exploratória, a correlação entre a satisfação dos funcionários e a Teoria da Determinação de Metas. Os resultados sugerem que, no momento em que os funcionários aceitam e participam das metas, os objetivos se tornam mais factíveis de serem atingidos. Indicam, também, que o nível de satisfação é maior em ambientes onde as metas das organizações foram assumidas pelos funcionários. Palavras-chave: Satisfação dos Funcionários; Metas; Gestão Participativa. 1. Introdução Administrar uma organização dentro da realidade atual exige conhecimentos, habilidades, competências, visão estratégica e, principalmente, métodos que possibilitem o suporte ao processo de tomada de decisão (RADÜNZ, 2002). Conforme Chiavenato e Cerqueira Neto (2003), novos mercados estão surgindo em muitas economias ocidentais, caracterizados por sofisticados e exigentes clientes em um ambiente competitivo mais volátil e menos previsível. Nessa conjuntura, onde os recursos físicos das empresas são muito parecidos, o capital humano é o fator diferencial para o sucesso das organizações. Aí, a área de recursos humanos tem como principal objetivo formular estratégias que orientem pessoas para o alcance dos