Teoria da Continuidade
INTRODUÇÃOSeguindo os preceitos da Continuidade, a entidade é vista como um empreendimento em constante andamento, não havendo, salvo raras exceções, previsão para o encerramento de suas atividades.
Segundo o “Art. 5º O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10).”
Isso sugere um sentido mais profundo no seu alcance, que é compreender a entidade como uma organização capaz de produzir riqueza e gerar valor continuamente sem interrupções. Contemporaneamente, a entidade, para a contabilidade, não pode surgir apenas da união da vontade de criar uma empresa com os supostos recursos para financiar esse desejo. A continuidade sugere movimento permanente, duradouro, planejado e lucrativo. Sendo assim, será que o Princípio da Continuidade se aplica às empresas desde o momento do seu surgimento, quando estas têm que bancar gastos de constituição operacional e a incerteza de sua sobrevivência no ambiente dos negócios, ou deve-se apenas pensar em continuidade quando a entidade mercantil funcionar dentro de seus princípios básicos, ou seja, dando lucro?
CONTINUIDADEPara a contabilidade, a entidade é um organismo vivo e irá operar por período de tempo indeterminado, até que surjam fortes evidências em contrário. (IBRACON 1971).
Porém, a vida da entidade é continuada, por consequência, como as demonstrações contábeis são