Teoria Da Contigencia
A Teoria da Contingência nasceu a partir de uma série de pesquisas feitas para verificar quais os modelos de estrutura organizacionais mais eficazes em determinados tipos de indústrias. Essas pesquisas e estudos foram contingentes na medida em que procuravam compreender e explicar o modo pelo quais as empresas funcionavam em diferentes condições. Pesquisas foram realizadas na década de 1960 sobre a relação entre modelos de estruturas organizacionais e a eficácia em determinados tipos de indústria. Os resultados surpreenderam, pois indicava que não havia uma forma melhor ou única, e sim que tanto a estrutura quanto o funcionamento das organizações dependiam da relação com o ambiente externo.
Na Teoria da Contingência tudo é relativo, tudo depende, não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa, existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas necessárias para o alcance eficaz dos objetivos de uma organização. As ambientais são variáveis independentes e as técnicas administrativas são variáveis dependentes dentro de uma função funcional entre elas. Chandler pesquisou em quatro grandes empresas Americanas tentando entender com a estratégia de negócio a continua adaptação a estratégia particular das empresas, e concluiu que a estrutura das grandes organizações dependia da sua estratégia de mercado. Para o autor, as organizações passaram por processos que principalmente envolveram quatro fases, na qual seriam Acumulação de recursos, Racionalização do uso dos recursos, Continuação do crescimento e Racionalização do uso de recursos em expansão.
Nas pesquisas de Burns e Stalker onde foram pesquisadas vinte indústrias inglesas para verificar a relação entre as praticas administrativas e o ambiente externo dessas industrias, as industrias foram classificadas em dois tipos: “mecanísticas” e “orgânicas”. Nos sistemas mecanicistas os problemas e tarefas com o que o conjunto se