Teoria da Burocracia
A Teoria da Burocracia surgiu na década de 1940, para suprir as críticas das teorias organizacionais existentes, especialmente a Teoria
Clássica (excesso de mecanicismo) e a Teoria das Relações Humanas
(sociológica e utópica em demasia).
Segundo Chiavenato (2003), a origem da Burocracia data da
Antiguidade, como visto nos primórdios da Administração, porém foi a partir da descoberta dos estudos de Max Weber, sociólogo e economista alemão, autor da Sociologia da Burocracia, e com a tradução inglesa e a divulgação nos EUA desses estudos, que a Administração e seus estudiosos, apropriaram-se dos conceitos da teoria weberiana adaptando-a aos pressupostos organizacionais administrativos da época. As falhas práticas das Teorias acima citadas, a necessidade de um modelo organizacional mais racional, o crescimento desordenado e a complexidade das empresas foram os fatos que mais contribuíram para o surgimento da Teoria da Burocracia.
ABORDAGEM E CONCEITO DAS ORGANIZAÇÕES
A palavra Burocracia tem estreita relação com as organizações que se baseiam em regulamentos, que criam direitos e obrigações. A atual sociedade organizacional é uma sociedade burocratizada, regida por regulamentos ou leis, que criam direitos e obrigações, sendo a burocracia um estágio na evolução das organizações. Nessa Teoria, as organizações são formais ou burocráticas e apresenta um sistema social como conjunto de funções oficializadas. Possuem ainda três características que as distinguem de grupos informais ou primários: formalidade – sistema de normas com autoridade definida pela lei; impessoalidade – nenhuma pessoa é subserviente à outra e a obediência é devida aos cargos; profissionalismo
– significa que a burocracia é formada por funcionários com uma carreira profissional e meios de subsistência para os mesmos (MAXIMIANO, 2007).
Na abordagem burocrática, não há