Trabalho lusiadas
Tema: Os lusíadas
Integrantes: Larissa Lira Nº 15 Luiz Felipe 24 Paloma Sales 33 Wellington 42 Willian de Souza 48
Lusíadas - Narração
A estrutura dos cantos, são dividas em partes que são: proposição, invocação, dedicatória, narração e epilogo.
Cantos:
O gigante Adamastor
Tão grande era de membros, que bem posso
Certificar-te que este era o segundo
De Rodes estranhíssimo Colosso
Que um dos setes milagres foi do mundo.
Cum tom de voz na fala, horrendo e grosso,
Que pareceu sair do mar profundo.
Arrepiam-se as carnes e o cabelo,
A mi e a todos, só de ouvi-lo e vê-lo!
O velho de restelo
Nós outros, sem a vista alevantarmos Nem a Mãe, nem a Esposa, neste estado, Por nos não magoarmos, ou mudarmos Do propósito firme começado, Determinei de assi nos embarcamos, Sem o despedimento costumado, Que, posto que é de amor usança boa,
A quem se aparta ou fica mais mágoa.
Ilha dos amores
Nesta frescura tal desembarcaram
Já das naus os segundos argonautas,
Onde pela floresta se deixavam
Andar as belas deusas, como incautas
Alguas doces cítaras tocavam,
Alguas harpas e sonoras flautas;
Outras, cos arcos de ouro, se fingiam
Seguir os animais que não seguiam.
(...)
Durma os cabelos de ouro o vento leva
Correndo, e de outras flaldas delicadas.
Acende-se o desejo, que se cava
Nas alvas carnes, súbito mostradas.
Os marinheiros divisam por entre os ramos das árvores as cores dos tecidos das vestes das ninfas, as quais deliberadamente vão se deixando alcançar. Outras são surpreendidas no banho e correm nuas por entre o mato, enquanto alguns jovens entram vestidos na água. Elas não fogem e deixam-se cair aos pés de seus perseguidores.