Trabalho sobre os lusíadas
337 palavras
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Os lusíadas é um poema épico, dividido em dez cantos, que tem por temas a viagem de Vasco da Gama em busca do caminho marítimo para a índia e a história portuguesa, desde a luta contra os mouros invasores até a consolidação do Estado luso e as grandes navegações. O assunto é a viagem de um herói, símbolo de um povo glorioso, á mercê dos deuses do Olímpio, que estão divididos sobre apoíá-lo ou não em sua destemida jornada. Nos primeiros estrofes conta-se a intenção do poema que é celebrar os feitos lusitanos, navegações e conquistas; a invocação às ninfas do Tejo (Tágides) para que dêem inspiração e uma dedicatória ao rei D. Sebastião. A partir da estrofe dezenove começa a narração da história propriamente dita onde acontece o concílio dos deuses sobre a ousada decisão dos portugueses: devem favorecê-los ou impedi-los? Júpiter é favorável; Baco, ferreamente contrário; também são a favor Marte e Vênus, esta nos Portugueses vendo a raça latina descendente de seu filho Enéias. Baco, derrotado na assembléia divina, põe em ação a sua hostilidade contra os lusos, procurando impedir que cheguem à sua Índia, e para isto se valendo da gente africana, que lhes arma ciladas. Chegando a Mombaça, onde continuam as hostilidades de Baco na traição dos Mouros: os navegadores seriam sacrificados se acedessem ao pérfido convite do rei para desembarcarem. Vênus, porém, de novo os salva, intercedendo junto a Júpiter. E Júpiter profetiza os gloriosos feitos lusíadas no Oriente, e envia Mercúrio a Melinde, a fim de predispor os naturais desta cidade a bem acolherem os Portugueses, o que se cumpre. O rei de Melinde pede ao Gama lhe narre a história de Portugal. Ele conta e encanta o povo de Melinde, onde fazem uma festas aos Lusos e partida da frota para Calecute. Baco se junta a Netuno, no fundo dos mares e arma armadilhas para os lusos. Enquanto que Fernão Veloso narra o episódio dos Doze de Inglaterra para distrair a monotonia de