Teoria da burocracia
Com origens nas ciências humanas aplicadas como sociologia, ciência política e direito; a burocracia introduz dentro do estudo da administração das organizações o ponto de vista institucional. Em outras palavras, a teoria burocrática insere dentro das organizações um modelo de organização racional que abarca as relações humanas daqueles que estão direta ou indiretamente envolvidos com o processo de produção.
No período entre guerras, os estudos de Weber sobre a burocracia ganharam notório respeito dentro da comunidade acadêmica após um movimento orgânico de crescimento e amadurecimento das organizações que procuravam pelos modelos clássicos de administração das organizações. Assim, de acordo com seus estudos, Weber afirma que é necessário estabelecer uma ordem, estabilidade e uma estrutura dentro das organizações por meio de uma hierarquia integrada de atividades especializadas geridos por um corpo normativo. Desta forma, a teoria burocrática de Weber possui características singulares até então, a saber:
Divisão do trabalho
Hierarquia de autoridade
Racionalidade
Corpo Normativo definido
Profissionalização do gestor
Registros escritos
Impessoallidade (isonomia de aplicação das regras)
Ainda de acordo com a teoria weberiana é importante destacar seu estudo sobre a dicotomia do poder e da autoridade. De acordo com Weber, o poder é a probabilidade de um indivíduo executar sua vontade por meio da coação ou manipulação dos cenários de modo conseguir o que deseja. Já a autoridade está ligada na persuasão ou voluntariedade das ações do liderado diante de um líder. Ou seja, Weber caracteriza também a autoridade de acordo com a natureza da sociedade onde