teoria da burocracia
AGENOR LUIZ D. TORRES FILHO
TEORIA DA BUROCRACIA
JOÃO PESSOA – PB
2013
1. INTRODUÇÃO
Uma das primeiras aplicações do termo Burocracia data do século XVIII, onde o termo era carregado de forte conotação negativa, designando aspectos de poder dos funcionários de uma administração estatal aos quais eram atribuídas funções especializadas, sob uma monarquia absoluta. Essa definição se encaixa de forma muito próxima àquela hoje utilizada na linguagem comum: a Burocracia como sinônimo de excesso de normas e regulamentos, limitação da iniciativa, desperdício de recursos e ineficiência generalizados dos organismos estatais e privados. Há uma influência recíproca entre capitalismo e burocracia. Sem a organização burocrática, a produção capitalista nunca teria sido realizada. Por outro lado, a base econômica capitalista é essencial para o desenvolvimento da administração burocrática.
2. ORIGEM
A partir de 1940, surgiram críticas à teorias clássicas, pelo o excesso de mecanicismo e à teoria das relações humanas, pelo seu romantismo ingênuo. Alguns estudiosos foram buscar na obra do economista (já falecido) Max Weber inspiração para uma nova teoria, mais sólida e mais abrangente, que servisse de orientação para o trabalho do administrador.
A burocracia teve a sua origem nas mudanças religiosas verificadas após o Renascimento. O sistema de produção, eminentemente racional e capitalista originou de um novo conjunto de normas sociais morais, denominada de “ética protestante”. Weber verificou que o capitalismo e a ciência moderna constituem três formas de racionalidade que surgiram a partir dessas mudanças religiosas ocorridas inicialmente nos países protestantes (Inglaterra e Holanda).
3. CONCEITO
Burocracia é um sistema de controle social baseado na racionalidade (adequação dos meios para se alcançar os fins) tendo em vista a eficiência na