teoria clássica da administração aplicada à enfermagem
O paradigma cartesiano – newtoniano, como anteposto, trabalha a partir de uma lógica mecanicista, ou seja, todas as realidades são definidas como um conjunto de peças que devem trabalhar harmoniosamente, engrenadas, obedecendo a uma idéia pré-estabelecida. Isso aplicado a uma sociedade, por exemplo, denota que todos os elementos humanos têm o seu papel bem definido a priori e devem obedecê-lo para o bem andar do todo. Dentro desta perspectiva, as organizações são como um arranjo rígido, construídas a partir de um projeto e montadas como peças mecânicas. A máxima eficiência é procurada através da avaliação pormenorizada do seu funcionamento.
Dentro do sistema classicista, portanto, qualquer agrupamento social organizado, desde uma empresa até a sociedade inteira, consiste em uma máquina. As pessoas seriam peças obedientes a um mecanismo e a uma finalidade pré-determinados. Aqueles que não estão bem ajustados em uma engrenagem, idealizada de antemão, são considerados “peças defeituosas” e passíveis de troca.
Os princípios gerais da Administração foram, pois, construídos como um referencial abstrato para ser adotado pelo administrador como condicionamento do cotidiano de uma organização, ou seja, em sua realidade prática. Portanto, como as leis naturais condicionam o comportamento do universo, dando-lhe harmonia, as regras universais devem reger o comportamento da organização, dando-lhe a máxima a eficiência.
De acordo com Chiavenato (2007, p. 12)
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