Teoria cinetica dos gases
Ana Luiza Bovoy
Sorocaba/2013
Introdução
Os gases não têm formas permanentes nem volumes definidos porque tendem a preencher completamente os recipientes onde são colocados. Os gases têm alta compressibilidade e nas mesmas condições exercem aproximadamente a mesma pressão.
A teoria cinética explica de modo satisfatório essas e outras propriedades dos gases a partir de um modelo microscópico em que um gás é descrito como composto de um grande número de partículas em contínuo movimento, colidindo umas com as outras e com as paredes do recipiente.
Como o volume ocupado pelas partículas é muito menor do que o volume do recipiente, as forças exercidas pelas partículas umas sobre as outras são muito pouco efetivas. Isso explica a alta compressibilidade do gás e a tendência que as partículas têm de ocupar todo o volume disponível.
A pressão do gás é compreendida em termos da taxa de transferência da quantidade de movimento das partículas para as paredes do recipiente por causa das colisões e a temperatura, em termos da energia cinética média das partículas.
A teoria cinética é uma teoria microscópica em que as leis da mecânica newtoniana são consideradas verdadeiras em escala molecular. Mas como um gás é descrito como composto de um número extremamente grande de partículas, não se pode pretender especificar as posições e as velocidades de cada uma dessas partículas e tentar aplicar as leis de Newton para calcular os valores individuais das grandezas físicas de interesse.
Ao invés disso, procedimentos estatísticos são usados para calcular valores médios. De qualquer forma, o que se mede experimentalmente são valores médios e os resultados da teoria concordam muito bem com os dados experimentais.
Estados da Matéria No decorrer de nossas tarefas diárias, lidamos com o que geralmente chamamos de coisas ‘materiais’. Podem se sólidas, como o chaveiro que uso, uma frigideira, ou um