Teoria Burocratica
A burocracia proporciona uma maneira racional de organizar as pessoas e atividades para alcançar objetivos específicos. Perrow, após estudar organizações complexas, teve duas conclusões que colidem com a literatura organizacional. A primeira é que o erros atribuídos a burocracia não são erros de conceitos e sim consequências do fracasso em burocratizar adequadamente. A segunda é que a preocupação com reformar, descentralizar e humanizar as burocracias é salutar, mas apenas obscurece a natureza da burocracia e nos desvia do seu impacto sobre a sociedade.
- O excessivo racionalismo da burocracia:
Katz e Kahn salientam que a administração burocrática é super-racionalizada e não considera a natureza organizacional nem as condições circunjacentes do ambiente. Para eles, o sistema burocrático consegue sobrevivência e eficiência apenas quando: As tarefas individuais são mínimas em requisitos criativos, de modo que basta a submissão a autoridade legitima e não há necessidade de identificação com as metas organizacionais. As exigências do ambiente sobre a organização são obivias, de modo que a informação é redundante e pode ser esbanjada, e a organização não precisa utilizar todos os processadores de informação entre seus membros. A rapidez na tomada de decisões é importante, e cada pessoa envolvida no processo decisório significa custos e riscos organizacionais. A organização se aproxima do sistema fechado com requisitos mínimos de mudança do meio ambiente.
- Mecanicismo e as limitações da “Teoria da Máquina”:
O termo “teoria da máquina” é aplicável aos três modelos que abordam a organização como uma máquina construída para cumprir uma tarefa. Alguns conceitos desta teoria são: Especialização das tarefas; Padronização do desempenho; Unidade de comando e centralização da tomada de decisão; Uniformidade de práticas; Não-Duplicação de função;
- Conservantismo da burocracia:
A burocracia é um processo