Teoria Burocrática
Mediante a essa necessidade em meados da década de quarenta surge a Teoria da Burocracia, quando se notou que ambas as teorias Clássica e das Relações Humanas já apresentavam sinais de obsolescência para sua época e a administração precisava de algo que substituísse isso.
Dentre as três formas de dominação, a burocrática apresenta um aparato administrativo que corresponde à burocracia. O modelo de Weber oferecia várias vantagens, já que o sucesso das burocracias em nossa sociedade se deve a inúmeras causas ele baseou sua teoria em sete princípios: formalização das regras, divisão do trabalho, hierarquia, impessoalidade, competência técnica, separação entre propriedades e previsibilidade de cada funcionário. Contudo, a racionalidade burocrática, a omissão das pessoas que participam da organização e os próprios dilemas da burocracia, apontados por Weber constituem problemas que a burocracia não consegue resolver adequadamente.
Nesse contexto Robert Merton notou que as disfunções do modelo burocrático weberiano ao invés de trazer máxima eficiência levavam a ineficiência da organização.
Já Selznick, verificou entre dois postulados deixados por Weber que a burocracia é um sistema aberto em transações ambientais, sendo essa a interação entre burocracia e seu ambiente. Igualmente Gouldner estudou os diversos graus de burocratização existentes nas organizações, assim sendo o modelo de Weber passa a ser o modelo ideal de burocracia, mas não o modelo absoluto.
Sendo assim a burocracia é talvez uma das melhores alternativas de organização muito superior a várias alternativas tentadas ao decorrer do século XX.