Teologia pastoral
Introdução:
As epístolas pastorais de 1 e 2 Timóteo e Tito descrevem as qualificações e tarefas dos líderes de uma forma que se presume uma certa longevidade, ou seja, possibilidade de conduzir um ministério em longo prazo. I Tm 3. 1-3,7. “Se alguém deseja ser bispo, deseja uma nobre função”. O grande propósito neste contexto seria o entendimento de que esses líderes escolhidos deveriam estar por longo prazo no meio do seu povo. (Jo 10.11, Ef 4.11-12, At 20.28).
1 – LONGEVIDADE, EFETIVIDADE E PROFUNDIDADE.
Apesar da história celebrar os líderes que triunfam numa crise, o grande visionário é aquele que impede a chegada da crise. Parece ser fundamental, quando pensamos em ajudar a igreja a evitar as crises que possam acontecer devido à falta de preparação ou de discernimento, que haja um estímulo entre as pessoas para um aprofundamento da vida espiritual. Isso raramente é possível se o pastor carece de tal profundidade. Portanto, quais são alguns dos passos a serem tomados por pastores que desejam promover a sua própria formação espiritual?
1.1 – DISCIPLINA DEVOCIONAL
A fim de desenvolver uma profunda sensibilidade espiritual em meio ao seu povo, os próprios pastores devem reconhecer a necessidade de se manter contato com Deus.
1.2 – ADORAÇÃO INDIVIDUAL
O chamado divino sobre as nossas vidas só pode ser rico e relevante enquanto se apóia em nossa comunhão com Deus. Rm 8.28. O pastor precisa desenvolver um coração cheio de adoração.
2- IMAGENS DE LONGEVIDADE
Existem três imagens, a de uma árvore, uma jornada e uma família.
2.1 – O PASTORADO É COMO UMA ÁRVORE.
Uma árvore é um organismo vivo que cresce e produz mai abundantemente quando desfruta de um bom tempo para aprofundar suas raízes. O estabelecimento de raízes numa igreja oferece credibilidade ao pastor. Enraizamento significa estabilidade para o pastor, para a sua família