tensoes
Adriana B. Norcino (1), Daniel I. Suyama (1), Alexandre Buenos (2), Alessandro R. Rodrigues (1)
Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, UNESP, SP (1)
Faculdade de Engenharia Mecânica, UNICAMP, SP (2)
1. Objetivos
A usinagem é um dos processos de fabricação mais utilizados e gera tensões residuais nos componentes usinados. A análise de tensões residuais se faz importante, pois permite estimar o comportamento em serviço desses componentes. Como, ainda não existe uma relação firmemente estabelecida, este trabalho apresenta uma revisão sobre a influência do processo de usinagem nas tensões residuais.
2. Material e Métodos
De forma a atingir o objetivo da pesquisa em questão, utilizou-se de duas formas de abordagem: leitura de artigos e livros, de diferentes autores, tais como Lu, Brinksmeier, etc. Além de tais referências, foram realizadas discussões em grupo com a presença do professor orientador.
3. Resultados
As tensões residuais são tensões elásticas e se superpõem às tensões aplicadas (necessárias para a realização de qualquer serviço), podendo ser benéficas ou maléficas às estruturas e equipamentos, dependendo de sua magnitude, sinal e distribuição. As tensões residuais são auto-equilibrantes e qualquer perturbação como remoção de material, aplicação de novas tensões, gradientes de temperatura, dentre outras, provocam uma redistribuição de modo que as tensões se equilibrem novamente [1].
As tensões residuais surgem como respostas às deformações plásticas, gradientes de temperatura (que causam expansões térmicas), etc. Dentre os processos de fabricação, o de usinagem é utilizado de modo a dar a um componente forma e qualidade superficial desejadas através de remoção de material, isso imprime tensões residuais nas camadas superficiais que geralmente permanecem no componente e são geradas principalmente nos últimos passes do processo (usinagem de acabamento) [2].
O mecanismo de formação das tensões