Tenentismo
As contínuas rebeliões de cunho político-militar realizadas por jovens oficiais do Exército Brasileiro formaram um movimento chamado Tenentismo. A série de rebeliões militares deu-se no início da década de 20, quando jovens militares de baixa e média patente começaram a incitar reformas políticas no Brasil. Segundo eles, algumas das medidas a serem reformadas eram: fim do voto de cabresto, reforma na educação pública e voto secreto. Além de lutar por estas mudanças, o Tenentismo também se caracterizava por tentar derrubar as oligarquias rurais que dominavam o país e acabar com as velhas tradições da República Velha. Os movimentos tenentistas foram a Coluna Prestes, a Revolução de 1924, a Comuna de Manaus e a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana. Na época em que o Tenentismo começava a figurar, a política social do Brasil tinha como base a estrutura agrária. Assim, os grupos urbanos eram excluídos de qualquer tipo de decisão tomada no país. Eram dentro de um sistema de mandonismo nas áreas rurais e nos currais eleitorais que eram decididos os rumos da nação. A população das cidades começava a crescer devido à 1ª Guerra Mundial. Trabalhadores, funcionários públicos, operários, comerciantes e militares formavam esta massa urbana sem poderes políticos. Todo este descontentamento