Tenentismo
República velha
Durante o período da República Velha, o Brasil era
dominado pelas oligarquias e havia uma enorme corrupção no período das eleições. Coronelismo, voto de cabresto, voto aberto, fraudes e compra de votos.
Como os governos favoreciam as oligarquias, o desenvolvimento industrial do país era bem atrasado, além disso, os investimentos brasileiros na área militar eram bem baixos, isso poucos anos depois da Primeira Guerra Mundial. Esses fatores geraram um descontentamento das classes médias e baixas do exército.
Os participantes
Alguns tenentes pertenciam à classe média, outros
vinham de famílias tradicionais. Levar em conta sua origem social é importante, mas não basta para explicar o movimento. É preciso considerar também o fato de os tenentes pertencerem às Forças Armadas, uma instituição peculiar da sociedade, o que dava ao movimento a característica do “ideal de salvação nacional” e a possibilidade de utilização da via armada para atingir seus objetivos.
Dentre os principais componentes do movimento, po demos citar: Luís Carlos Prestes, Joaquim e Juarez
Távora, Isidoro Dias Lopes, Eduardo Gomes, Siqueira
Campos, João Cabanas e Miguel Costa.
Revolta dos 18 do Forte de
Copacabana
Com a vitória de Artur Bernardes nas eleições de 1922
(os militares apoiavam Nilo Peçanha) o descontentamento aumentou, Hermes da Fonseca botou mais lenha na fogueira enviando cartas falsas assinadas por Artur que ofendiam os militares. Hermes foi preso e o Clube Militar fechado por seis meses.
Em 5 de julho de 1922, o Forte de Copacabana se revoltou, Foram bombardeados e se renderam, 28 militares não aderiram a rendição e marcharam pelas ruas do Rio de Janeiro. O movimento se dispersou e apenas 17 militares e 1 civil concluíram a marcha e entre eles, só Siqueira Campos e Eduardo Gomes sobreviveram. Revolta Paulista de 1924
Em 5 de julho de 1994, o General Isidoro Dias
Lopes se rebelou contra o Governador de São
Paulo Carlos de Campos, dando início