Tendencia
Sanfoneiro, cantor e compositor, recebeu o titulo de “Rei do Baião”. Levou o xote, o xaxado e o baião para todo o pais. Nasceu em uma fazenda, em Exu, sertão de Pernambuco. Aso 13 anos, com dinheiro emprestado comprou sua primeira sanfona. Fugiu para a cidade de Cato no Ceara, por causa de um namoro proibido pela família da moça, 1929. No ano seguinte,1930, vai para fortaleza, onde, entra no exercito. Deixa o exercito, depois de nove anos sem dar notícias a família. Passou a se apresentar em bares, cabarés e programas de calouros no Rio de Janeiro. Em 1940 ganhou primeiro lugar em um programa com a musica “ Vira e Mexe”. Ele retorna para sua terra natal, casa-se e depois leva sua família para morar no Rio de Janeiro. Chegou a cantar para o Papa Paulo II, em Fortaleza, e em Paris, ambos no ano de 1980. Oito anos depois se separa da mulher e assume outro relacionamento. E internado no Recife, em 21 de junho de 1989 e no dia 02 de agosto falece.
Suas canções:
Dentre tantas, que foram sucessos, duas delas são Asa Branca e Luar do Sertão.
Asa Branca.
Quando olhei a terra ardendo
Com fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Porque tamanha judiação.
Eu perguntei: a Deus do céu, ai
Porque tamanha judiação
Que braseiro, que fornalha
Nem um pé de plantação
Por falta d’agua perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Por falta d’agua perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Ate mesmo a asa branca
Bateu assas do sertão
Então eu disse, adeus prosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe, muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão
Quando verde dos teus olhos
Se espalhar na prantação
Eu te asseguro, não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração.
Eu te asseguro, não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração. Compositor: Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira
Luar do Sertão
“não há, ó gente, ó não
Luar como esse no sertão
não