Tempos
O ponto central do filme é a segregação racial (Segregação racial é o ato de separação, divisão de diferentes raças umas das outras nas mesmas instituições, lugares e responsabilidades. É um ato de violência que discrimina com a superioridade de uma raça, gênero racial ou nacionalidade. Eles separam por meio de características como pele, classe social, política, cultura e a economia) nos EUA daquela época (1930) os negros estavam à margem da sociedade, eles tinham que dar passagem na rua para os brancos, havia sala de espera para brancos e para gente de “de cor”, eles eram discriminados e tidos como raça inferior, e tratados como escória.
Vivien Thomas era carpinteiro o seu pai tinha o mesmo ofício, e foi escravo até os 15 anos de idade. Em 1930 com a “grande depressão” (também chamada de crise de 1929, o que provocou a quebra da Bolsa de Valores de Nova York, o The New York Times descreveu assim a situação: A histeria varreu o país e o pânico dominou os investidores que com o medo do prejuízo venderam suas ações às pressas a qualquer preço, e as pessoas correram para tirar seu dinheiro do banco que faliram aos milhares).
Vivien acabou sendo demitido, pois estavam priorizando funcionários que tinham família para sustentar. Acabou sendo contratado como zelador do Laboratório de Cirurgias Experimentais de Vanderbilt, onde conheceu o jovem cirurgião Dr. Alfred Blalock, homem excêntrico, um homem a frente do seu tempo. Inicialmente o trabalho de Vivien era cuidar dos cachorros para as pesquisas, mas Dr. Alfred vê nele mais que um simples homem negro, enxerga através da cor de sua pele uma pessoa de grande talento e de fácil aprendizagem.
Durante anos Vivien juntou dinheiro para fazer a faculdade de Medicina, sonho de criança que estava prestes a se realizar, mas com a crise todo o dinheiro guardado no banco foi perdido por causa da