Tempo em santo agostinho
Introduzindo ao tema
O presente trabalho de Tutoria terá por objetivo desenvolver a temática do “tempo” na perspectiva e base de Santo Agostinho, onde procuraremos entender a maneira em que Agostinho pensa o tempo e seus aspectos na totalidade, entrando de maneira clara e objetiva nesta dimensão também presente na contemporaneidade e que perpassa as gerações. De fato sabemos que o nosso tempo não é o tempo de Deus, sendo assim, Agostinho tenta explicar a existência de Deus, tal como, a existência do homem, atentando-se a sua relação e interação neles existente. O mesmo, portanto, deverá proporcionar ao leitor, uma redescoberta do “tempo” pelo qual pensamos, usufruindo das perspectivas de um tempo cronológico (aquele que contamos em nossos relógios ou pela termologia cronos) e o tempo de Deus (que se baseia na idéia de um tempo que não existe fim, mas sempre um presente, ou a alegria do kairós), neste sentido, faremos uma breve reflexão da evolução do tempo na história e sua permanência no hoje, da correria que enfrentamos desde o momento em que levantamos até aquele momento em que vamos dormir, pois, aquele que chamaremos de tempo cronológico, ao mesmo tempo em que ele é bom para sociedade, pois, colabora para uma organização da civilização, tal como, para a nós mesmos, em nossas tarefas e atribuições; o mesmo também se desencadeia numa vertente de implicação, pois, ele nos prende e não nos deixa livres para uma vida sem medo do tempo que acaba, ou seja, o tempo se torna constante. No livro “as duas faces do tempo”, pelo qual também uso para fazer as reflexões pertinentes deste trabalho de tutoria, o autor relata-nos que umas das maiores dificuldades do homem moderno de fato não são única e simplesmente administrar o seu tempo; pelo contrário, é administrar e selecionar as prioridades que são estabelecidas para uma vivência concreta do próprio tempo. Concretizo e introduzo tal pesquisa, lembrando-nos