O tempo e a temporalidade na Visão de Santo Agostinho
UNIVERSIDADE FORTALEZA – UNIFOR
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – CCS
Curso: Psicologia
O tempo e a temporalidade na visão Agostiniana
Aluno (a): Bianca Rodrigues Teixeira
Disciplina: Filosofia e Psicologia 1
Professora: Sandra Helena - Turma: M35EF
Abril/2014
Venho, por meio deste trabalho, fazer uma breve demonstração e reflexão da questão da temporalidade na visão do autor Santo Agostinho em uma de suas maiores e mais importantes obras chamada Confissões, escrita entre os anos de 397 e 398 d.C. A obra é considerada uma autobiografia de Santo Agostinho, nela o autor relata fatos e aspectos de sua vida desde o período de sua infância, passando pela adolescência, seu processo de conversão ao cristianismo até a época que escreveu o livro. Esta obra mantém as características filosóficas de santo Agostinho falando sobre a Criação, o Tempo e sobre a noção psicológica que temos do tempo. Neste trabalho, o foco será a temporalidade nas concepções e pensamentos Agostinianos, mas para entender sobre a visão do santo sobre essa questão é necessário alguns conhecimentos prévios de temas que ele também cita em sua obra, como o processo de Criação e a relação de Deus como Criador e do homem e as coisas relacionadas a ele como Criaturas e a questão da felicidade. Agostinho em seus pensamentos e reflexões acaba chegando a conclusão de que o tudo foi criado, por Deus, do nada. Tal teoria da criação ficou sendo chamada ex nihilo. Segundo Santo Agostinho o universo foi criado a partir do nada, e tal nada não deve ser tratado como algo substancial, como se tal fosse alguma coisa, mas sim ter uma visão de que a criação foi feita sem precisar de algo que já existisse e sim do nada como absoluto, visto que o universo, o planeta terra, os seres vivos e tudo o que os evolvem são consideradas Criaturas de Deus e que são sujeitas à mutabilidade, ao progresso e também ao tempo. . Assim, todas as