Temperatura e cor
Quando falamos em luz quente ou fria, não estamos nos referindo ao calor físico da lâmpada, e sim ao tom de cor que ela dá ao ambiente.
Voltando à natureza, vamos observar o sol, nossa maior fonte de luz, e que vai nos servir de parâmetro para vários conceitos.
Ao amanhecer, o sol tem um tom mais avermelhado, mais quente; a medida que o dia vai passando, sua luz vai ficando mais amarela até se tornar bem branca; depois volta a ficar alaranjada no final do dia. A observação deste fenômeno há milhares de anos regulando a vida da nossa espécie; nos dá a medida de como iluminar os diversos ambientes da casa.
Vejam bem: ao acordarmos o sol está mais vermelho, sua luz tem um tom mais quente, a medida que o dia avança e nossas atividades aumentam, a luz do sol vai ficando mais fria. Em um dia nublado, a luz fica com um tom quase azulado e é quando desenvolvemos com muito mais vigor nossas atividades. No final da tarde quando pensamos em relaxar, a luz volta a ficar mais quente. Perceberam? Luz mais quente maior aconchego e relaxamento, luz mais fria maior atividade.
Nas lâmpadas esta temperatura de cor é medida em graus Kelvin (K) e quanto maior for o número, mais fria é a cor da lâmpada. Ex.: uma lâmpada de temperatura de cor de 2700K tem tonalidade quente, uma de 7000K tem tonalidade muito fria. O ideal em uma residência é variar entre 2700K e 5000K.
Em sua casa, as áreas sociais e dormitórios, devem ter o tom mais quente ou neutro chamando ao relaxamento e ao aconchego. Já as áreas de serviços, cozinhas, banheiros, home-office e salas de estudos devem ter tom neutro ou frio, induzindo maior atividade.
Hoje estão disponíveis no mercado lâmpadas fluorescentes com uma nova tecnologia, que permite apresentar várias temperaturas de cor. Antes elas só existiam em tom frios e, como estas lâmpadas emitem menos calor, são erroneamente chamadas de lâmpadas frias. Atualmente já são usadas na casa inteira e com grande efeito decorativo. As