Temperatura de fusão

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA E EXATAS CURSO: FARMÁCIA DISCIPLINA: QUÍMICA ORGÂNICA PROFESSOR: SUZIMONE CORREIA

Determinação de constantes físicas de compostos orgânicos – temperatura de fusão

Danielba Almeida da Silva

JEQUIÉ – BAHIA JULHO/2011
Introdução

A grande maioria dos compostos orgânicos utilizados regularmente em laboratórios de química é sólido ou líquido. O grau de pureza química destes compostos pode ser avaliado pela determinação das constantes físicas, pois as substâncias puras possuem propriedades físicas específicas e bem definidas. As constantes físicas mais utilizadas na caracterização dos compostos orgânicos são temperatura de fusão e ebulição. As forças intermoleculares existentes entre as moléculas são responsáveis pela existência dos três estados físicos conhecidos (sólido liquido e gasoso). Caso estas forças não existissem apenas existiria o estado gasoso.
No método de caracterização de compostos orgânicos a determinação das constantes físicas, tais como, ponto de fusão (substâncias sólidas) e ponto de ebulição (substâncias líquidas) é de extrema importância tanto para a caracterização de um composto, quanto para a determinação do grau de pureza do mesmo. Um ponto de fusão e ebulição nítidos é uma evidência de pureza da amostra, enquanto amplas variações na temperatura de determinadas substância evidencia que o mesmo é uma mistura.[1]
Uma substância orgânica e cristalina é considerada pura se a temperatura de fusão compreender uma variação de 0,5 a 1,0 ºC. Impurezas produzem geralmente alargamento no intervalo de fusão, além de abaixarem a temperatura de fusão. Já no caso de líquidos, considera-se puro aquele cujo intervalo de temperatura não exceda a 3,0 ºC. A temperatura de ebulição também está sujeita a variações decorrentes da presença de impurezas. [2]
No trabalho de identificação de uma amostra desconhecida, deve-se fazer uma determinação inicial do seu