Telegrafo
Acesso dia: (03/06/09)
TELÉGRAFO, A REVOLUÇÃO NA MAREIRA DE SE COMUNICAR
Grupo
Marcel Martins Saito
Murilo Rodriguez Granado
Rubens Gazineu Neto
Usama Taher Asrieh
1. COMO ERA ANTES DO TELÉGRAFO
A ciência e a tecnologia têm satisfeito o vivo desejo do homem de comunicar-se. Desejo o qual provém de diversos interesses. A capacidade e a velocidade com que informações são transmitidas podem decidir o desfecho de uma guerra, o sucesso de uma empresa, enfim, é uma ferramenta de grande e indiscutível valor.
Na Antiguidade, os povos utilizavam-se de artifícios naturais e de engenhosidade mais simples pra comunicar-se. Acendiam-se fogueiras, levantavam-se bandeiras, usava-se colunas de fumaça, faziam-se muitos e variados sinais. Porém tais recursos não possuíam grande eficiência quando se tratava de distâncias muito grandes, problema o qual persistiu por muito tempo.
Uma significativa evolução na comunicação à distância foi a invenção de um sistema visual que se denominava telégrafo (do grego: tele > distância e grapho > escrevo). Tal processo foi desenvolvido nos princípios da década de 1790 pelo engenheiro francês Claude Chappe.
Consistia em transmitir letras, palavras e frases através de um código visualizado a partir de três réguas de madeira articuladas colocadas na parte alta de um poste ou edifício. A primeira linha de semáforos data de 1794 e ligava Paris a Lille, distantes de 225 quilômetros. Este sistema teve larga difusão no século XVIII e princípios do século XIX na França e noutros países. Um destes telégrafos óticos de semáforos esteve instalado no alto das Torres de São Sulpício em Paris e foi usado para transmitir as notícias das campanhas napoleônicas. Estes processos óticos de comunicação estavam obviamente dependentes das condições naturais de visibilidade. Porém o telégrafo propriamente dito só foi possível mediante avanços nas áreas da eletricidade e do