Tectônica de placas
De acordo com a teoria da Deriva Continental, a crosta terrestre é uma camada rochosa descontínua, que apresenta vários fragmentos, denominados placas litosféricas ou placas tectônicas. Essas placas compreendem partes de continentes e o fundo dos oceanos e mares.
Portanto, as placas tectônicas são gigantescos blocos que integram a camada sólida externa da Terra, ou seja, a litosfera. Essas movimentações ocorrem por que a Litosfera, mais leve e fria, praticamente “flutua” sobre o material mais quente e denso, parcialmente fundido, existente no topo da Astenosfera. Impulsionadas pelo movimento do magma incandescente no interior da Terra, as dez principais placas se empurram, afastam-se umas das outras e afundam alguns milímetros por ano, alterando suas dimensões e modificando o contorno do relevo terrestre. Nas regiões onde elas se chocam ou se atritam, crescem os esforços de deformação nas rochas e, periodicamente nesses pontos, acontecem os grandes terremotos. Cada vez que as enormes placas se encontram, uma grande quantidade de energia, equivalente a milhares de bombas atômicas, fica acumulada em suas rochas. De tempos em tempos, o arsenal é liberado de forma explosiva, através de terremotos que chacoalham o globo - geralmente, nas bordas das placas.
O Vulcanismo e os tsunamis e maremotos ocorrem, em grande parte, nas bordas das placas tectônicas, por causa do choque ou afastamento entre elas. Quando ocorrem no mar são conhecidos como Maremotos e em consequência do deslocamento de massas de água por causa do tremor formam-se ondas gigantes que ao atingir o litoral são os famosos Tsunamis.
Um terremoto é um fenômeno de choque repentino e passando a crosta causada pela libertação de energia armazenada na forma de ondas sísmicas. Os mais comuns são causados pela ruptura de falhas geologia. Elas também podem ocorrer por outras razões, por exemplo, o atrito na orla das placas tectônicas, processos vulcânicas ou mesmo ser produzidas pelo