Placas Tectônicas
Para entender bem o que são as placas tectônicas, primeiramente deve-se explicar a teoria da Deriva Continental. Essa teoria afirma que há mais de 200 milhões de anos atrás, todos os continentes eram ligados uns aos outros e formavam uma única massa continental, a chamada Pangeia. E que, após milhões de anos foi se fragmentando (“dividindo”), dando origem à atual formação continental.
Formação das Placas Tectônicas
Sob esses continentes que se formaram, encontram-se vários fragmentos descontínuos, as denominadas placas tectônicas. As placas compreendem partes de continentes e o fundo dos oceanos e mares. Portanto, as placas tectônicas são gigantescos blocos que integram a camada sólida externa da Terra, ou seja, a litosfera. Abaixo dela, encontra-se o magma, um líquido extremamente quente, cerca de 1200 ºC, e que está em constante movimento de convecção (processo parecido com o da água fervendo na panela, quando a água mais quente sobe por ser menos densa, e a porção mais densa – a mais fria - desce, gerando um ciclo contínuo). É assim que acontece no manto terrestre, logo abaixo da litosfera.
Entretanto, essas correntes de convecção, principalmente a ascendente dos materiais mais quentes do magma, ao chegar à litosfera, tende a se movimentar lateralmente por causa da resistência da crosta e desce. Esses movimentos surtem efeitos nas placas tectônicas e fazem com que elas se afastem ou aproximem-se umas das outras. Esses processos são classificados em:
Zonas de divergência – as placas tectônicas afastam-se umas das outras.
Zonas de convergência – as placas tectônicas se aproximam, sendo pressionadas umas contra as outras. Esse fenômeno pode ser de subducção ou obducção:
Subducção -> quando as placas movem-se uma em direção a outra e a placa oceânica (mais densa) “mergulha” sob a continental (menos densa).
Obducção ou colisão -> choque entre duas placas na porção continental. Acontece em virtude da grande espessura dos trechos nos quais