Tectonicas de placas
Sempre foi uma das maiores curiosidades da ciência descobrir como foi a formação da Terra . Para explicar alguns desses fenômenos, foram elaboradas várias teorias que esbarravam em algumas inconsistências teóricas. Em meados de 1917, o meteorologista alemão Alfred Wegener, observando mapas, percebeu que o contorno da África e o da América do Sul se completavam como um quebra cabeça, dando continuidade em suas pesquisas foram encontrados fósseis de animais semelhantes nos dois continentes; além disso, a vegetação era bastante similar. Todos esses elementos fizeram com que o pesquisador escrevesse uma teoria em que explanou que todos os continentes são grandes blocos que estão em deriva e que um dia já estiveram conectados em um único continente, que denominou de Pangeia.
Entretanto, só foi na década de 1960 que a teoria foi confirmada, quando o americano Harry Hess, após o recolhimento de novas evidências, expôs a teoria que ficou conhecida como Tectônica de Placas. A descoberta de uma fissura no oceano Atlântico, em que se formava uma cadeia montanhosa no oceano Atlântico, confirmava a sua teoria. Com o avanço da tecnologia, foi feita a identificação e o mapeamento dos grandes blocos — mencionados por Wegener —, que ficaram conhecidas como placas tectônicas. A teoria da tectônica de placas foi uma das grandes e importantes descobertas da ciência.
Podemos dizer que há seis grandes placas tectônicas e várias outras menores. O dinamismo do relevo terrestre é orientado pelo movimento dessas placas. Estas têm dois movimentos básicos entre elas, convergência e divergência. Em linhas gerais, podemos dizer que onde há convergência há a formação de grandes cadeias montanhosas, como os Andes e o Himalaia e Fossas submarinas, como a do Atacama. São locais onde ocorre a destruição das placas tectônicas. Já no movimento de divergência, são formadas as dorsais submarinas, como a dorsal Meso Atlântica, que são locais de formação