Tectônica de Placas
Alfred Wagner, cientista alemão, após muitos estudos tentou explicar que entorno de 220 milhões de anos atrás havia apenas um único continente denominado por ele de “Pangeia” e que este ao passar de milhões de anos se fragmentou e deu início a um movimento de separação continental ao qual nos deu a atual conjuntura dos continentes, formando os oceanos pela separação dos mesmos e as cadeias de montanha provocada pelo o enrugamento da parte frontal destes. Para explicar tal evento Wagner elaborou uma teoria denominada pro ele da “Teoria da Deriva Continental”.
Esta teoria entendia que os continentes estavam sobre um assoalho oceânico fixo (imóvel) e que segundo pesquisadores da época, as massas de terra se moviam sobre ele.
No entanto, esta teoria passou a ser questionada por outros cientistas por não atender algumas questões levantadas na época. Como por exemplo: “Que forças seriam capazes de mover os imensos blocos continentais? Como uma crosta rígida como a continental deslizaria sobre outra crosta rígida como a oceânica, sem que fossem quebradas pelo atrito?”.
Por volta do final da década de 50 do século XX, cientistas descobriram bandas magnetizadas do fundo oceânico, geradas durante a expansão deste fundo e que guardavam o registro do campo magnético terrestre na época da extrusão das larvas submarinas.
Esta interpretação trouxe subsídios a favor do conceito da expansão do assoalho oceânico, o que fez surgir uma nova teoria. A base desta teoria é o postulado de que a crosta terrestre, mas precisamente a litosfera, está segmentada em um número determinado de placas rígidas, que se deslocam com movimentos horizontais.
Estes movimentos são desencadeados por zonas de convecção do manto superior da terra, mas precisamente na zona da astenosfera. Ao fraturar a camada da litosfera, o material