Tecnologias, Cibercultura, m e u-learning
É interessante trazer aqui, antes de adentrar nas tecnologias e o processo de aprendizado e ensinamento, as práticas de Paulo Freire, que incorpora ao ensino os preceitos de introduzir no modo de ensinar o modo de vida do próprio indivíduo, permitindo que este, como receptor da informação, associe o que lhe é exposto, ao que ele vivencia no cotidiano.
Atualmente, dispomos dos instrumentos tecnológicos e digitais, que aliados ao aprendizado têm se mostrado como ferramentas brilhantes de conhecimento. As crianças, jovens, adultos e idosos (imigrantes digitais, segundo Prensky) estão sendo bombardeados por mecanismos de aprendizagem ativa e rápida, os primeiros sendo nativos (por terem nascido nesta era digital) e estes últimos adentrando esta era (2).
As exigências atuais focam na atuação e na rapidez de informação (3). Como vivemos em sociedade, em meio provido de interações globais entre indivíduos (que modelam suas ações -> Cibercultura) e estamos munidos de sistemas que se baseiam na interação indivíduo-indivíduo (Web 2.0), é imprescindível procurarmos descobrirmos maneiras mais práticas e eficazes de aplicar toda essa gama de contribuições ao nosso aprendizado.
Dentro de todas essas interações e ferramentas, a modalidade móvel de aprendizado (m-learning) propicia a obtenção de dados imediatos, pesquisas mais dinâmicas e associação práticas de conhecimento mais veloz (4). Considerando que o aprendizado e o ensinamento têm sido recíprocos na construção do saber atual, a m-learning (junto a u-learning – em toda parte) contribui com a