Tecnologia no tratamento de água
Filtros Lentos
Os filtros lentos foram o primeiro tratamento de água que se tem notícia. Filtros lentos são filtros cuja velocidade de filtração é sempre inferior a 12m³/m². dia.
A filtração lenta é um processo de purificação da água mais biológico do que físico-químico, por conta da formação da camada chamada de Scmutzdecke.
O processo de filtragem lenta encontra aplicações em pequenas comunidades, devido a baixa taxa de vazão, em águas com turbidez inferior a 50UNT, cor inferior a 20UC e coliformes NMP/100 ml 95%.
A operacionalmente tem as vantagens de facilidade e simplicidade de operação e fácil controle, porém são importantes desvantagens a sua inviabilidade para turbidez superior a 40ppm ou para turbidez + cor acima de 50ppm e, também, sua baixa velocidade de filtração, o que implica em grandes áreas de ocupação. Assim os filtros lentos têm sua aplicabilidade restrita a tratamento de pequenas vazões de consumo, águas pré-sedimentadas ou de baixa turbidez, e para localidades onde os terrenos não sejam muito valorizados.
Esquema vertical de um filtro lento
Filtro direto ou rápido
Os filtros rápidos surgiram da necessidade de uma maior vazão para o atendimento de grandes cidades. Para estas cidades, o filtro lento ocuparia áreas muito grandes. Os processos de clarificação que antecedem a filtração rápida permitem o aproveitamento de águas superficiais menos resguardadas e mais próximas do centro de consumo. Ao mesmo tempo, os filtros rápidos exigem maior controle operacional e pessoal mais qualificado.
Na filtração rápida, a retenção das impurezas ocupa o meio filtrante ao longo de toda a sua profundidade, não se concentrando apenas no topo, como na filtração lenta.
Taxa de filtração entre 120 e 360 m³/m². 0 d
Eles constituem uma "barreira sanitária"