tecido hematopoietica
O processo de reparo do tecido muscular tem sido descrito desde o final do século XIX, mas somente nos últimos trinta anos foi realmente compreendida a capacidade regenerativa das fibras musculares esqueléticas (SENE, 2005).
O reparo tecidual é comum a todos os tecidos do organismo e envolve ações integradas entre células, matriz e mensageiros químicos, visando restaurar a integridade do tecido e o equilíbrio biológico no menor intervalo de tempo possível.
Essa reação tecidual pode ser iniciada como resultado da perda de comunicação entre células e seu meio de sustentação, entre células adjacentes, ou por morte celular (KITCHEN;
BAZIN, 1998).
O mesmo autor afirma que o processo de cicatrização normalmente resulta na formação de tecido cicatricial e pode ser limitada em certos tecidos, como a epiderme, o músculo esquelético e o tecido adiposo.
A regeneração muscular é um dos exemplos que demonstram a capacidade adaptativa do músculo frente a um estímulo externo caracterizada pela chamada plasticidade muscular
(FERRARI, 2005).
Segundo Kruger (1992 apud PINTO;
CASTILLO, 1999; JEJURIKAR; KUZON, 2003), o músculo esquelético possui uma alta